Curador da Fábrica Cultural de Salvador visita artesãos de Jacunã, Flamengo e Lajedo do Flamengo para propor inclusão ao Programa Artesanato da Bahia
Com
o propósito de conhecer e recolher informações sobre a produção artesanal de
Jaguarari, o curador da Fábrica Cultural de Salvador, Rodrigo Lyra, visitou,
nesta quarta-feira (27/10), grupos de artesãos das comunidades de Flamengo,
Lajedo do Flamengo e Jacunã.
Acompanhado
de representantes da Secretaria de Governo e do Departamento de Cultura de
Jaguarari, o curador conversou com artesãos e apresentou as diretrizes do
Programa de Qualificação do Artesanato da Bahia, que consiste em um conjunto de
ações realizadas pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE),
por meio da Coordenação de Fomento ao Artesanato, e pela Associação Fábrica
Cultural, cujo objetivo é qualificar, promover e ampliar a comercialização da
produção artesanal da Bahia, diversificando oportunidades e gerando emprego e
renda.
“Há manifestações únicas em Jaguarari, como a produção de cerâmica, as produções com a madeira da Umburana, de um grupo que está se tornando raro aqui na Bahia, e que é importante que contem com nosso apoio. Também vimos o trançado da fibra do ariri e a produção do aió feito com caruá. Nosso objetivo é fazer com que esses artesãos conheçam e tenham acesso à política pública de apoio ao artesanato”, disse o curador Rodrigo Lyra.
Com
a adesão ao Programa Artesanato da Bahia, os membros dos grupos terão acesso à
Carteira Nacional de Artesã/o que lhes permitirá ter acesso a capacitações,
participar de feiras regionais, rodadas de negócios e comercializar produtos em
diversos pontos de venda, uma oportunidade para melhorar seus produtos e
aumentar a renda.
Representando a Secretaria de Governo, a auxiliar administrativa Evânia Ramos, falou sobre o papel da Prefeitura Municipal de Jaguarari nesse processo. “Com essa parceria, nossos artesãos poderão contar com meios para planejar melhor seus empreendimentos. Em parceria com o Departamento de Cultura, que também atua junto com esses grupos, organizaremos as bases produtivas para que eles possam ser capacitados, certificados, proporcionando-lhes, ainda mais, independência”, disse.